Publicado em Deixe um comentário

11 sabores de pizza Halal

Sei que o conceito Halal é muito mais amplo, mas fui fazer pizza na casa de um amigo árabe, onde ninguém come carne de porco por motivos religiosos, e me deparei com um problema: quase todos os sabores que eu sabia fazer levavam carne suína (calabresa, peperoni, portuguesa, corn&bacon), então resolvi fazer essa lista de sabores de pizza sem carne suína para facilitar minha vida. Vai que facilita a sua também, né? Aí vai:

  1. Atum acebolado com pimenta biquinho
  2. Alcachofra, pimentão, alcaparra, alho e pesto
  3. Caponata (berinjela, pimentão, uva passa, azeitona)
  4. Napolitana (Mussarela, Tomate, Manjericão)
  5. Marguerita (Mussarela, Tomate, orégano)
  6. Portuguesa com salsicha de frango
  7. Frango com palmito
  8. Funghi com creme de leite
  9. Pimentão, Rúcula, Queijo de búfala e tomate cereja
  10. Azeitona
  11. Rúcula com tomate seco
Publicado em Deixe um comentário

A melhor massa de pizza caseira, com fermentação lenta e pouca sova

Assisti a este vídeo de receita de massa de pizza no canal do Patrick Catapano e foi a melhor massa de pizza que já fiz até hoje. Assista, pois vale muito a pena! Ela utiliza uma técnica chamada autólise, que é basicamente deixar a farinha e a água paradas por um bom tempo, para que os ingredientes se misturem por conta, reduzindo a necessidade de sovar tanto a massa.

Como o vídeo é comprido (45m) e não vai dar pra assistir toda vez que eu for fazer uma pizza. Eis aqui a receita transcrita:

Ingredientes

  • 510 g de farinha
  • 310 ml de água
  • 1/2 g de fermento seco (1 col. de chá rasa)
  • 12 g de sal
  • 30 g de azeite
  • 40 g de malte de cevada, melado ou mel

Rendimento: 3 pizzas médias.

Preparando a autólise

Misture 300 g de farinha e 300 ml de água e deixe descansar na geladeira por 2 h

Preparando a massa

Faça um start do fermento misturando o fermento, 10 ml de água e 10 g de farinha. Mexa e deixe descansar por 5 minutos. Se formou bolhas, ótimo! É sinal que o fermento está ativo.

Misture a autólise com mais 200 g de farinha, junte o start do fermento, o malte de cevada, o sal e o azeite.

Sove até tirar os grunhos e deixe descansar coberto por 5 minutos.

Enfarinha um pouco a mesa/tábua e faz 5 dobras bertinet e descansa mais 5 min coberto.

Novamente faz 5 dobras bertinet e descansa mais 5 min coberto

Faça mais 5 dobras bertinet e deixe descansa coberto por 1h

Boleamento: 3 bolas de 300 g. Pincele 3 bowls com um pouco de azeite e guarde as bolinhas tampadas na geladeira por 24h.

Abrindo a massa

Enfarinhe bem a tábua, faça um montinho de farinha, coloque a bola no centro e jogue mais uma quantidade generosa de farinha por cima. Abra somente com as mãos, delicadamente, de dentro pra fora, tentando empurrar o ar para as bordas, para que ela fique bem fofa.

Assando a pizza

Aqueça uma pedra refratária por pelo menos 30 minutos na temperatura máxima do forno e deixe o forno assim, no máximo, de preferência com o dourador ligado.

Espalhe um pouco de semolina grossa (ou fubá) numa pá e coloque a massa com delicadeza em cima da pá. Coloque o molho de tomate e monte a pizza já em cima da pá. Com cuidado, deixe a massa deslizar em cima da pedra que está no forno, e asse por aprox. 5 minutos.

OBS> Para pizzas doces, eu costumo colocar o molho (creme de leite + leite condensado) na massa, e deixo assar por uns 2 minutos. Depois retiro, coloco a cobertura e volto a pizza para o forno por mais uns 3 minutos.

Bom apetite!

Publicado em Deixe um comentário

Chás

Acelerar o metabolismo:

  • Branco
  • Canela
  • Frugas
  • Ginseng
  • Hibisco

Indução do sono e relaxamento:

  • Camomila
  • Capim-limão
  • cidreira
  • lavanda
  • erva doce
  • rooibos

Limpeza das vias nasais e prevenção de gripes e resfriados:

  • cítricos com gengibre
  • chá verde

Anti-inflamatórios e digestivos (má digestão e dores estomacais):

  • erva-doce
  • especiarias
  • hortelã
  • rooibos

Combate à retenção de líquidos:

  • Hibisco
  • chá verde

Relaxamento e saúde mental

  • Indiano
  • Malva

Disposição (ricos em teínas)

  • Chá Preto
  • Chá Verde

Anti-inflamatório e anti-alérgico, melhoria da circulação, alívio de dores estomacais:

  • Rooibos

Ref.: http://www.catherinefineteas.com/

Publicado em Deixe um comentário

Frango à Parmigiana da mamãe Daine

Ingredientes

  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 4 tomates
  • 1 kg de filezinho sassami
  • azeite de oliva
  • 2 ovos
  • farinha de trigo
  • farinha de rosca

Preparando o molho de tomates

No fogo médio, frite um pouco a cebola no azeite, coloque sal para temperar e ajudar a desidratar a cebola. Assim que estiver começando a dourar, adicione o alho. Quando tudo estiver dourado, adicione os tomates, mexa um pouco e tampe a panela.

Preparando o frango e montando o prato

Martele o frango suavemente, pode ser dentro de um saco plástico, para não fazer tanta sujeira. Prepare três pratos:

  • Um com farinha de trigo
  • Outro com duas gemas de ovo e uma colher de sopa de leite;
  • E o último com farinha de rosca

Passe o frango na farinha de trigo, depois no ovo e, por último, na farinha de rosca. Frite um a um e acondicione em uma forma grande e rasa, evitando empilhar.

Cubra com presunto e queijo, e despeje o molho de tomate bem quente. Se precisar, leve ao forno rapidamente para derreter o queijo e/ou manter aquecido até servir.

Opcional: despeje um pacote de ervilhas.

Publicado em 1 comentário

Waffle da Vó Neiva

Wafer, vafle, uófol, tanto faz o jeito que você pronuncia: é sempre uma delícia. Na casa da minha mãe, chamamos de “coraçãozinho”, por conta do formato da forma, e posso garantir, que mesmo com esse nome, é uma delícia!

Ingredientes

  • 4 ovos
  • 2 colheres de margarina
  • 1 xícara de açúcar
  • 1 xícara de amido de milho (maisena)
  • 1 copo de leite
  • Farinha
  • 1 colher de fermento químico em pó (royal)

Preparo

Para preparar a massa basta misturar todos os ingredientes e ir acrescentando farinha até dar o ponto de panqueca (tipo um líquido “grosso”). Depois, esquente a forma e unte com um pouquinho de margarina. A partir daí é só ir enchendo a forma e, assim que estiver assado de um lado, virar e assar o outro!

Opções de acompanhamentos

  • Doce de uva
  • Doce de leite
  • Mapple syrup
  • Calda de frutas vemelhas
  • Mel

Dica final

  • Parece básico, mas a forma costuma ter dois lados. Um deles é o maior, e deve ficar pra baixo na hora de assar o primeiro lado, porque se escorrer algo não cai no fogão.

Publicado em 2 comentários

Viagem de carro para Mendoza e Santiago

Em julho de 2014 eu e a Elo tínhamos 12 dias de férias, muito pouco dinheiro e um carro quase zero km, doido para rodar. A cotação do peso argentino estava ridícula (muito favorável), era frio, estávamos nos apaixonando pelo universo dos vinhos, adorávamos montanhas, queríamos muito conhecer a neve e estávamos sedentos por uma pequena aventura, ou seja, tudo nos levava a Mendoza e Santiago. Tivemos alguns dias para para planejar a viagem, e lá fomos nós!

Como queríamos aproveitar para visitar os primos que moram em Encarnación, no Paraguai, nosso roteiro ficou assim:

  • Dia 1: Viagem de Foz do Iguaçu a Encarnación, via Posadas
  • Dia 2: Dia livre em Encarnación
  • Dia 3: Viagem de Encarnación a Villa Maria
  • Dia 4: Viagem de Villa Maria a Mendoza + Fim de tarde em Mendoza
  • Dia 5: Passeios em algumas vinícolas de Mendoza
  • Dia 6: Viagem de Mendoza a Santiago + Fim de tarde em Santiago
  • Dia 7: Curso de esqui em Valle Nevado
  • Dia 8: Viagem de Santiago a Valparaiso
  • Dia 9: Viagem de Valparaiso a Mendoza, passando por Viña del mar
  • Dia 10: Viagem de Mendoza a Santa fé
  • Dia 11: Viagem de Santa fé a Encarnación
  • Dia 12: Viagem de Encarnación a Foz do Iguaçu

Aproveite o caminho. Ele é a verdadeira viagem!

Rodrigo Chibiaqui

Como vocês podem perceber, passamos mais tempo viajando do que parado, e este é o barato dessa viagem. As paisagem são lindas e mudam muito de uma região para outra. Se puderem alternar a direção, a viagem não fica nada cansativa e as imagens que vão ficar guardadas na sua memória são indescritíveis e impossíveis de retratar.

Apesar de parecer (e ser) bem tranquila, esta é uma viagem internacional, de carro, passando por 4 países e por ambientes bem hostis. Então fizemos um checklist de coisas essenciais para ter em conta antes de sair de casa:

  • Carteira de motorista
  • RG ou passaporte
  • Seguro carta-verde
  • Autorização para dirigir veículo de terceiro (se for o caso)
  • Segundo triângulo (obrigatório no Paraguai e na Argentina)
  • Kit de primeiros socorros (obrigatório na Argentina
  • Chip de celular argentino
  • Corrente para pneus (obrigatório para atravessar a cordilheira)

A maioria das coisas providenciamos no Brasil. O RG ou passaporte são itens obrigatórios. Todos que moram em Foz do Iguaçu sabem que para ir a Puerto Iguazu basta a carteira de motorista, mas para atravessar o país e sair lá no Chile, você vai precisar do RG ou passaporte.

O seguro do nosso carro é internacional já envia a carta-verde junto com a apólice, mas convém sempre verificar, pois isso não é regra (apólice de seguro internacional e seguro carta-verde são coisas diferentes). A Autorização para dirigir fizemos no cartório de Foz do Iguaçu, e o segundo triângulo compramos por aqui também.

O kit de primeiro socorros, compramos em um posto de combustíveis em Puerto Iguazu, primeira cidade da Argentina, já o chip de celular argentino, pegamos emprestado de um amigo que havia chegado recentemente de viagem e só colocamos créditos, mas se esse não for seu caso, convém comprar em Puerto Iguazu também, para já sair usando na viagem.

Por fim, a corrente para pneus, que é necessário portar para poder atravessar a cordilheira de carro, deixamos para comprar em Mendoza. Como isso é mais habitual por lá, acabamos encontrando facilmente em uma auto-peças. Há a opção de alugar, mas acaba saindo o mesmo preço e você acaba tendo uma preocupação a mais: ir devolvê-la na volta, então optamos por comprar (e temos até hoje, caso queira emprestado).

Posadas e Encarnación (ou Corrientes?)

Se você não tiver ninguém para visitar em Encarnación, o que é muito provável, considere parar para conhecer as ruínas jesuíticas de San Ignácio Mini e durma em Posadas, para fazer uma viagem bem tranquila no primeiro dia (300 km aprox.).

Se tiver fôlego, pode fazer mais 300km e esticar até Corrientes, deixando a viagem do segundo dia mais suave. Tanto Posadas quanto Corrientes são cidades médias e têm muitas opções de restaurante e hotel.

Atravessando um túnel por baixo do Rio Paraná

Você leu lá em cima que a viagem dessa viagem é o caminho, né? Há um tempo eu tinha ouvido dizer que havia um túnel sub-aquático atravessando o Rio Paraná (o rio da Itaipu, um dos mais caudalosos do mundo!), especificamente entre a cidade de Paraná e Santa Fé, na Argentina.

Prometi pra mim mesmo que iria conhecer este lugar e eis aqui a oportunidade! No caminho entre Posadas (ou Corrientes) e Villa maria, você pode passar por este túnel. Não dá pra ver nada, pois é um túnel como qualquer outro, mas a sensação de atravessar por baixo do Rio Paraná é muito legal!

Villa Maria

Villa Maria pode ser considerada uma agradável surpresa ou um errinho bobo. Como era baixa temporada e não sabíamos direito como tudo ia ocorrer (podíamos furar um pneu, pegar uma estrada fechada, etc), viajamos sem fazer reserva em hotéis e a partir do meio da tarde, quem estava de carona pegava o celular e começava a caçar ofertas de hotel nas cidades próximas.

Nossa ideia inicial era ficar em Córdova ou Rosário (não lembro), mas chegando perto, achamos que tínhamos fôlego para avançar um pouco mais adiante e achamos uma promo no Hotel Amerian em Villa Maria, quase no caminho (talvez tenha adicionado uns 50km a mais no trajeto).

Pelo pouco que pudemos perceber, a cidade é meio que um destino de feriado das cidades maiores do entorno, com uma carinha de destino relax e o hotel era bem bonito e completo, mas como chegamos super tarde e saímos super cedo, não aproveitamos muito a estrutura do hotel (spa, piscina, etc).

Se fosse hoje, acho que ficaria hospedado em Córdova mesmo, num hotel mais simples, e pouparia esses 50km a mais, até porque a estrada este trecho estava horrível pra transitar a noite, cheia de buracos, deserta e sem sinalização. Passamos bastante medo e acho que não compensou.

Passeios em Mendoza

Como chegamos relativamente cedo em Mendoza, aproveitamos para conhecer a cidade e fazer um City Tour. Paramos no aquário municipal, que é muito bonito, e achamos um cantinho para jantar. No outro dia, havíamos programado os passeios nas vinícolas. Apesar de gostarmos de fazer tudo sozinhos, como estávamos com pouco tempo para programar a viagem, utilizamos os serviços da agência Nossa Mendoza, que reservou tudo nas vinícolas e providenciou o transporte, pois como faríamos 3 degustações seria muito imprudente dirigir depois. O pacote foi construído com o auxílio dos atendentes da agência, e atendendo aos nossos anseios, nos montaram um roteiro com três vinícolas:

  • Chandon, pois amo espumante;
  • Catena Zapata, porque já conhecíamos e gostávamos da marca; e
  • Cobos, dica da dinda da Elo, que ama o vinho “Bramare”, dessa vinícola.

Nosso dia de degustação começou na Chandon, onde optamos por almoçar (menu degustação com harmonização de espumantes). Estava bem gostoso e, independente de ser na Chandon ou em outra vinícola, achamos essa história de almoçar na vinícola bastante prático, pra não ter que procurar lugar para comer entre uma vinícola e outra.

Uma verdadeira aula sobre vinhos na degustação da vinícola Catena Zapata, em Mendoza

A segunda degustação foi na Catena Zapata, que é linda e onde demoramos mais do que o devido (por mim, estaria lá até hoje, haha), pois o guia era super simpático e o grupo estava super interessado. Mas aí vem o problema! Com essa demora, acabamos chegando atrasados na terceira vinícola e perdemos o passeio 🙁 O pessoal foi super legal conosco e serviu um vinho enquanto esperávamos, mas tivemos que voltar pra casa sem fazer a visita.

Apesar de ter gostado muito do serviço e do auxílio nas reservas, hoje em dia eu visitaria apenas 2 vinícolas, para ser mais tranquilo, e pesquisaria se tem Uber por lá atualmente (na época não existia), pra não ter tanto a pressão do tempo.

Atravessando a Cordilheira dos Andes de carro

Este é um trajeto de pouco mais de 300 km que vale por toda a viagem. Jamais pense em visitar Santiago ou Mendoza e não fazer essa travessia. Se for a qualquer um dos dois lugares de avião, alugue um carro, pegue uma van, um táxi, uma moto, qualquer coisa, mas atravesse a cordilheira!!

Saindo de Mendoza você já começa a sentir a vibe da pré-cordilheira, e no caminho você tem dois pontos de parada muito legais: o primeiro é a Puente del Inca, que é uma ponte natural de rocha, com cores incríveis, e que mesmo achando sem graça vale a parada, pois está na beira da estrada. A gente deixou para parar na Puente del Inca na volta, para não correr o risco de atrasar demais.

Avistando o Aconcágua: a maior montanha das Américas

O segundo é só a maior montanha das Américas: o Aconcágua! Não dá pra chegar nela sem escalar (aí é outra viagem), mas caminhando aproximadamente 1km parque provincial adentro, dá pra avistá-la. Este é um lugar que vale muito o check-in. De quebra, caso você não conheça neve, este certamente vai ser seu primeiro contato com ela. Vista suas botas e prepare-se para congelar os pés e encantar os olhos! Por sinal, use óculos de sol, pois a luz do sol refletida na neve é forte pra caramba!

De volta à estrada, você passará pelas aduanas integradas da Argentina e do Chile, terá que dar saída num país e entrada no outro. Tudo é bem sinalizado. Vão revistar seu carro, conferir seus documentos e, se tudo estiver certo, você vai seguir viagem. Aqui costuma demorar um pouco. Quando fomos, pegamos umas 2 horas de fila. Esta parte é um saco, mas passa!

De volta à estrada, volume 2: entre túneis, montanhas e estações de esqui, você logo chegará à famosa estrada “Los Caracoles”. A vista que se tem dela é simplesmente espetacular. A cada curva que a gente faz, parece que as montanhas ao nosso redor vão nos engolir. Tentamos tirar 1.000 fotos e vídeos, mas nenhum retratou 1% do que é a experiência ao vivo. Ao final, você volta à uma estrada em pré-cordilheira, fantástica, a caminho de Santiago.

Dica importante: Não esqueça das correntes. É obrigatório portá-las! A parte boa é que dificilmente irá utilizá-las nesta estrada, pois quando há muita neve na pista, eles fecham a estrada. Por isso, vale acompanhar o twitter do Paso Los Libertadores, que informa em tempo real a situação da estrada, além de dar previsões mais realistas de como estará a estrada nos próximos dias.

Esquiando em Santiago – Valle Nevado

Depois de uma noite tranquila na cidade, fomos para o hotel dormir um puoco, pois no outro dia cedo teríamos nosso tão sonhado “Ski day em Valle Nevado”. Contratamos o serviço de transfer + ingressos + aluguel de roupas e equipamentos com a empresa Ski Total. Valeu a pena ir com uma agência/empresa? Não sei, pois achei que tudo demorou muito, mas se eu fosse novamente, acho que faria o mesmo esquema, pois me pareceu bastante arriscado ir sozinho, principalmente pela estrada, mil vezes pior do que os Caracoles: mais nevada, mais estreita, mais movimentada e frequentada por gente mais maluca e com mais pressa.

Saímos cedo do hotel com um transfer gratuito da Ski Total. Aqui eu acho que foi o primeiro erro. Talvez valha mais a pena ir de táxi, pra poder chegar mais cedo, pois na sede da empresa é onde você irá pegar os equipamentos e a van para ir à estação de esqui, e tudo é lotado e por ordem de chegada. Saímos do hotel umas 8h, mas entramos na van para ir para o Valle Nevado umas 10h, e fomos chegar lá muito perto do meio dia.

No pacote que escolhemos, optamos por fazer uma aula de esqui. Se você nunca esquiou, faça-se esse favor, e faça-o cedo. Sem uma aulinha básica, você mal consegue calçar os equipamentos. Chegamos no ponto de encontro da aula e depois de aproximadamente 1 hora já estávamos nos arriscando em descidas suaves. A cada descida, arriscávamos um pouco, e íamos avançando em pistas mais difíceis.

Vivos, depois de descer esquiando pela pista “fácil” do Valle Nevado

No final, a professora falou que se estivéssemos a vontade, não precisaríamos descer de teleférico, pois tinha uma pista (laranja, se não me engano), que era bem tranquila, para iniciantes. CUIDADO! Como nós havíamos esquiado o dia todo, estávamos nos sentindo profissionais, e descemos pela tal pista “fácil”. Só não morremos e nem quebramos uma perna porque não era o dia. De fácil a pista não tinha muita coisa, e as pessoas passavam por nós literalmente voando. Em vários momentos tentávamos freiar mas a inclinação era tanta que pouco adiantava. As quedas foram inevitáveis e bem arriscadas (Lembra do pessoal passando “voando”. Então!). Se você estiver muito confiante, desça pela pista “fácil”, vai ser muito assustador, mas compensa! Agora, se estiver com medo de ser muito pesado para um iniciante, acredite na sua intuição e vá de teleférico.

Valparaiso e Viña del mar

A melhor parte de ter contratado uma empresa para ir para o Valle Nevado é que o motorista da van também trabalhava fazendo a travessia da cordilheira. Conversando com ele, falamos que iríamos atravessar na segunda-feira de volta para Mendoza, e ele nos orientou: voltem domingo, pois segunda a estrada irá fechar. Argumentamos que o twitter da aduana não estava prevendo fechamento, mas ele foi incisivo: “Confiem em mim. Atravesso a cordilheira há muitos anos e posso garantir que segunda a estrada estará fechada”.

Como programado, pegamos a estrada e fomos para Valparaiso. A dica aqui é: CUIDADO COM O GPS! Apesar de eu ter atualizado os mapas poucos dias antes da viagem, o GPS do carro ficou muito perdido desde Santiago, talvez pela nebulosidade (poluição), mas em Valparaiso ele endoideceu de vez. Para chegar no hotel, ele me mandava pegar estradas que não existiam, mandava fazer contornos onde não havia, uma hora pediu para eu sair da pista e acessar uma estrada que, pasmem, ficava há uns 200 metros abaixo do nível onde estávamos (Valparaiso é bem montanhosa). Para fechar com chave de ouro, na saída de um museu, ele sugeriu que eu descesse uma estradinha super íngreme e sinuosa, de mão simples. Acontece que esta estrada era contra-mão para descer e, claro, no meio do caminho, começou a vir um monte de carro a mil por hora (pra vencer a subidona) e tinha um brasileiro descendo na contra-mão. Apesar de “escalar” a parede da montanha com o carro para dar passagem para o pessoal, minha mãe foi muito elogiada em espanhol, e eu passei muito mais medo do que na estradinha do Valle Nevado.

Depois disso decidimos duas coisas. 1) Não sairíamos mais de carro em Valparaíso. 2) Não iríamos arriscar pegar a estrada fechada, e anteciparíamos a nossa volta. Fomos jantar de táxi e voltamos a pé, pois o restaurante era pertinho do hotel (ficamos com um pouco de receito, pois a cidade é portuária e não pareceu muito segura, mas foi tudo bem), No outro dia, bem cedo, apenas “pingamos” em Viña del mar e fomos em direção à Argentina.

Foi a melhor escolha. Logo que passamos a aduana, aproveitamos para conhecer a Puente del Inca, e assim que chegamos em Mendoza ficamos sabendo que a estrada que recém havíamos passado tinha sido fechada devido ao mau tempo. Se tivéssemos esperado mais uma ou duas horas, teríamos que ficar no Chile mais uns 4 dias, ou fazer uma volta gigantesca para conseguirmos atravessar a cordilheira de volta. Santo motorista da van!

Noite extra em Mendonza

Como antecipamos a volta, teríamos um dia a mais em Mendoza. No último segundo, achamos uma promo no hotel Huentala, super estiloso, com menu de travesseiros e todos mimos do mundo. Foi uma noite de princesos.

A volta por Santa fé

No outro dia, depois de um café maravilhoso, rumamos para Santa fé, iniciando a jornada de volta para casa.

Em Santa fé, achamos um hotel muito gracinha, Puerto Amarras, que fica numa região onde era um porto antigo e está sendo totalmente urbanizada, com hotéis, shopping e restaurantes. Jantamos no shopping, que fica pertinho do hotel, e no outro dia saímos cedo em direção a Encarnación, para dar um último alô par aos primos, conforme prometido. Se você não tiver um primo querido em Encarnación, aproveite para curtir Posadas e descansar para o próximo dia.

Pedalinho na orla de Encarnación, na companhia dos primos queridos

Chegando em Posadas, quase desistimos de atravessar para Encarnación. A fila era de umas 4 horas, mas força na peruca! Decidimos atravessar mesmo assim, e levou “só” umas 2 horas e meia. Jantamos com os primos e no outro dia bem cedinho estávamos atravessando novamente a Posadas, agora sem fila, para fazermos os últimos 300 km até Foz do Iguaçu.

Fizemos esta viagem bem na Copa do Mundo, quando o Brasil perdeu de 7×1 para a Alemanha, que depois enfrentou e ganhou da Argentina na final. Conhecendo o clima hostil, ficamos com muito receito de botar um carro com placas brasileiras rodar na Argentina nesta época, mas ao contrário do que esperávamos, todos argentinos e paraguaios que cruzaram conosco foram muito simpáticos, brincalhões e solícitos.

Depois de quase 6.000 km pela Argentina, Paraguai e Chile, pisamos em solo brasileiro na Ponte da Fraternidade

A viagem foi uma delícia, mas chegar em casa depois de quase 6.000 km rodados, sem ter tomado nenhuma multa, sem ter sido extorquido por nenhum policial (tanto Argentina quanto Paraguai têm uma má fama imensa por cobrar propina nas estradas), sem ter passado por nada mais grave que alguns sustos, é muito gostoso e nos deixa com muita vontade de planejar a próxima!

Espero ter inspirado sua viagem à Mendoza e Santiago. E qualquer dúvida ou empréstimo de correntes para os pneus (aro 13), pode falar comigo 🙂

Publicado em Deixe um comentário

Tempero Cajun caseiro

Este é um tempero fácil de fazer e que fica uma delícia. O TGI Friday’s é campeão em usá-lo, e depois de comer o Cajun Chicken and Shrimp Pasta deles fiquei alucinado pra tentar fazer em casa. Pesquisando sobre quais os ingredientes compõe o tal tempero Cajun, encontrei uma receita no site African Bites que me apateceu, e resolvi testar. A lista de ingredientes é grande, mas vale a pena:

  • 3 colheres de cebola em pó
  • 3 colheres de alho em pó
  • 1 ½ colheres de pimenta do reino
  • 1 ½ colheres de pimenta branca
  • 6 colheres de páprica defumada
  • Entre ½ e 1 colher de pimenta caiena (ajustar a gosto)
  • 1 ½ colher de orégano seco
  • 1 colher de salsinha seca
  • 1 ½ colher de tomilho seco
  • 1 ½ colher de manjericão seco

Na receita original pede somente para misturar, mas como a granulação de alguns ingredientes era muito diferente, preferi socar a mistura no pilão, para deixar tudo com aspecto mais uniforme.

Como não encontrei pimenta caiena nem tomilho seco, substituí pela pimenta calabresa e aumentei um pouco a dose de salsinha, orégano e manjericão, para compensar a falta do tomilho.

Rendimento: usei para fazer o Macarrão de Frango Cajun para 4 pessoas e ainda sobrou um pouco para usar depois. E já não vejo a hora de abrir o potinho.

Publicado em Deixe um comentário

Molho de carne moída

Rendimento:

Se for para macarrão, rende molho para aproximadamente 6 pessoas.

  • 1 bandeja de carne-moída (500g)
  • 5 tomates maduros
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • Salsinha, cebolinha e manjericão a vontade
  • Sal
  • Pimenta do reino
  • 1 colher de extrato de tomate

Comece esquentando um pouco de óleo na panela de ferro. Refogue a carne, cuidando para não deixar empelotar, nem fritar. O ideal é mexer o tempo todo, para ficar bem soltinha.

Adicione os outros ingredientes e deixe cozinhar. Vá completando com água, se necessário.

Publicado em Deixe um comentário

Macarrão de Frango Cajun

Fui desafiado pelo Concept Design Hostel & Suites a preparar um prato com pasta e frango. Pensei muito em resgatar alguma receita italiana tradicional, mas nada me ocorreu. Oportunamente, lembrei do Cajun Chicken & Shrimp do TGI Fridays, que é uma delícia, e resolvi adaptar. Bora ver como ficou?

A receita que  mais gostei, e que usei como base, foi a do African Bites, de onde também tirei a receita do tempero cajun caseiro, já que não encontrei nos mercados da região e tive que fazer “do zero”. Mas relaxa, pois ambos são bem simples de fazer.

Ingredientes (24 pessoas):

  • 1,2 kg de semolina
  • 1,2 kg de farinha de trigo
  • 24 ovos caipiras
  • 24 sobrecoxas desossadas com pele
  • 12 colheres de sopa de tempero cajun sem sal
  • 12 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 12 dentes de alho picados
  • 6 cebolas cortada em tirinhas
  • 12 tomates em cubinhos
  • 6 colheres de chá de tomilho
  • 6 colheres de chá de páprica
  • 6 colheres de sopa de tempero cajun
  • 6 colheres de chá de molho inglês
  • 6 pimentão vermelho em tirinhas
  • 6  xícaras de caldo de galinha
  • 1,5 xícaras de creme de leite
  • 12 colheres de sopa de salsinha picada
  • 240 g de queijo grana padano ralado na hora

Preparo:

14:00

Montar fogareiro, separar ingredientes, panelas, etc.

Misture a semolina, a farinha e os ovos para fazer a massa de tagliatelle. Se precisar, complete com um pouco de água para dar o ponto. Abra no rolo ou no cilindro sempre enfarinhando para não grudar. Deixe secar em uma toalha e depois corte no cilindro.

18:00 Picar tudo / ralar o queijo / moer o tempero cajun

19:25 Tempere o frango com sal e com o tempero cajun. Reserve. 

19:35 Fritar as peles dos frangos

19:50

Preaqueça o forno a 100 graus. Em uma panela grande, ferva bastante água com sal, para posteriormente cozinhar o macarrão.

20:00

Aqueça o azeite em uma frigideira grande e salteie o frango por aproximadamente 10 minutos. Coloque o frango em uma forma e reserve no forno aquecido, somente para manter a temperatura. (Fazer em 2 ou 3 vezes, para não dar água)

20:30

Na frigideira “suja” (é importante deixar o óleo e os restinhos da fritura), adicione a cebola, e depois o alho e frite por um minuto.

Na outra panela, coloque o macarrão na água fervente.

Aquecer o caldo de galinha

20:35

Adicione então os tomates, o tomilho, a páprica, o tempero cajun, o molho inglês. Refogue um pouco.

20:40

Adicione os pimentões.

20:43

Para finalizar, adicione o caldo de galinha, e então o creme de leite.

20:45

Enquanto isso, leve o molho à fervura e refogue por cerca de 5 minutos.

20:50

Escorra o macarrão e reserve dois copos da água do cozimento. Escorrer metade no rechaud e metade devolver pra panela. Despejar metade do molho na panela.

20:55

Misture o macarrão e a água do cozimento com o molho e ferver até que ele esteja cozido (aproximadamente 2 minutos).

Desligue o fogo. Misture metade do frango (que estava no forno) no molho.

Monte os prato servindo primeiro o macarrão, depois salpicando bastante queijo Grana ralado na hora e salsinha. Tudo sem economia, bem american style!

ROUND 2: 21:05

Despeje o restante do macarrão na panela, o outro copo da água do cozimento e o restante do molho. Misture e monte os pratos com o restante do frango, do queijo e da salsinha 🙂

OBS> Este prato também pode ser feito com camarão+frango, fica uma delícia. Neste caso, troque 1/4 do frango por camarão, tempere tudo junto, mas coloque-o fritar na mesma panela do frango quando este já estiver quase pronto, pois o camarão frita rapidinho.

Publicado em Deixe um comentário

Panquecas Americanas

Ingredientes:

  • 1 xícara de leite
  • 2 ovos
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha

Preparo:

Em uma frigideira de teflon aquecida em fogo médio, sem untar, espalhe 1/2 concha de massa e espere fazer bolhinhas. Vire e aproveite!

Dica extra:

Forminha de mickey

Receita inspirada no Gordelícias